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23 de Fevereiro de 2025

Ordenação sacerdotal - Diocese de Luziânia

Ordenação sacerdotal - Diocese de Luziânia Pascom Seminário Arquidiocesano de Brasília

No último sábado, 22 de fevereiro de 2025, a Diocese de Luziânia viveu um momento de profunda alegria e gratidão a Deus com a ordenação sacerdotal de quatro novos presbíteros: Diác. Diego Castro da Silva, Diác. Jadson Rocha da Silva, Diác. Lucas Augusto Teodoro da Silva e Diác. Lucas Correia Salgado. A solene celebração aconteceu na Catedral do Divino Espírito Santo e foi presidida por V. Ex.ª Rev.ma, Dom Waldemar Passini Dalbello, Bispo Diocesano de Luziânia, contando também com a presença de V. Ex.ª Rev.ma, Dom Fernando Guimarães, Arcebispo Emérito do Ordinariado Militar do Brasil. A solene liturgia contou com a participação do clero diocesano e de dioceses vizinhas, diáconos, seminaristas, religiosos(as), familiares e amigos dos ordinandos, bem como de uma expressiva presença do Povo de Deus.

A ordenação sacerdotal é um dos momentos mais sublimes da vida da Igreja, pois, por meio dela, Cristo continua a sua obra de salvação no mundo. Como ensina o Concílio Vaticano II, "Participando, a seu modo, do múnus dos apóstolos, os presbíteros recebem de Deus a graça de serem ministros de Jesus Cristo no meio dos povos, desempenhando o sagrado ministério do Evangelho, para que seja aceita a oblação dos mesmos povos, santificada no Espírito Santo. Com efeito, o Povo de Deus é convocado e reunido pela virtude da mensagem apostólica, de tal modo que todos quantos pertencem a este Povo, uma vez santificados no Espírito Santo, se ofereçam como «hóstia viva, santa e agradável a Deus» (Rom. 12, l). Mas é pelo ministério dos presbíteros que o sacrifício espiritual dos fiéis se consuma em união com o sacrifício de Cristo, mediador único, que é oferecido na Eucaristia de modo incruento e sacramental pelas mãos deles, em nome de toda a Igreja, até quando mesmo Senhor vier. Para isto tende e nisto se consuma o ministério dos presbíteros. Com efeito, o seu ministério, que começa pela pregação evangélica, tira do sacrifício de Cristo a sua força e a sua virtude, e tende a fazer com que «toda a cidade redimida, isto é, a congregação e a sociedade dos santos, seja oferecida a Deus como sacrifício universal pelo grande sacerdote, que também se ofereceu a si mesmo por nós na Paixão para que fôssemos o corpo de tão nobre cabeça." (Presbyterorum Ordinis, 2).

 

Os sacerdotes são chamados a serem "alter Christus" (outro Cristo), pois recebem a missão de santificar, ensinar e governar o Povo de Deus. Sua vocação é um dom inestimável que transcende a simples função de liderança e se configura como um verdadeiro sacrifício de amor. Esse amor, levou São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, a afirmar: "O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus." São Pio X também ressaltava a importância do sacerdócio, dizendo: "Dai-me um exército de padres santos e conquistarei o mundo."

O Catecismo da Igreja Católica ensina: "O sacerdócio ministerial difere essencialmente do sacerdócio comum dos fiéis, pois confere um poder sagrado para o serviço dos fiéis. Os ministros ordenados exercem seu serviço ao Povo de Deus por meio do ensino, do culto divino e do governo pastoral" (CIC, 1592). O sacerdócio ministerial é um grande mistério que Deus confiou ao homem. 

A ordenação sacerdotal e a grandeza desse mistério, mostra-nos a necessidade de orarmos pelas vocações. O próprio Cristo nos ensinou: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe" (Mt 9,37-38).

Rezemos por esses nossos irmãos, para que, sustentados pela graça de Deus, sejam fiéis ao chamado recebido e conduzam o rebanho de Cristo com zelo, humildade e santidade. Que Nossa Senhora Fátima, interceda por eles e por toda a Igreja!

 

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